Pesquisa Selo Belta 2025 revela que o “boca a boca digital” se tornou o principal fator de influência para estudantes brasileiros que querem estudar no exterior
A decisão de estudar no exterior está cada vez mais ligada à força das conexões entre amigos e ao impacto das redes sociais. Segundo a Pesquisa Selo Belta 2025, a influência de colegas que já participaram de intercâmbio cresceu de 16% em 2022 para 34% em 2024, ultrapassando, pela primeira vez, o peso da própria família no momento de escolha do estudante.
O resultado mostra uma transformação importante no comportamento do jovem brasileiro: o chamado “boca a boca digital” se consolida como um dos principais fatores de decisão, ampliado pelas redes sociais, onde relatos e recomendações circulam de forma rápida e orgânica. Para as agências, isso reforça o papel estratégico do marketing digital, que precisa estar cada vez mais alinhado às conversas e experiências compartilhadas online.
Amizades, especialmente na fase jovem-adulta, funcionam como uma ponte de segurança emocional. Ao ouvir relatos de quem já viveu a experiência, o estudante se sente mais confiante para dar um passo tão grande quanto morar em outro país. Essa identificação com a trajetória do amigo ou colega cria um vínculo de confiança que, muitas vezes, fala mais alto do que a opinião da própria família, que nem sempre tem contato direto com a realidade do intercâmbio.
Além disso, as redes sociais potencializam essa influência ao transformar histórias pessoais em narrativas coletivas. Vídeos, fotos e depoimentos publicados por colegas acabam servindo como um “guia não oficial” para futuros intercambistas, mostrando desde o impacto cultural até dicas práticas de adaptação. Assim, a experiência do amigo deixa de ser algo privado e passa a inspirar centenas de outros jovens conectados digitalmente.
“O intercâmbio sempre foi uma experiência marcada por confiança e referências pessoais. Hoje, essa confiança se multiplicou nas redes sociais, onde amigos e colegas compartilham relatos em tempo real. Isso mostra como o setor precisa se adaptar a um cenário em que a voz do estudante tem um alcance muito maior do que antes”, afirma Alexandre Argenta, presidente da Belta.
A pesquisa ainda aponta que o movimento acompanha uma tendência de crescimento do setor. Em 2024, o intercâmbio movimentou cerca de R$5,5 bilhões. Para 2025, a expectativa é de crescimento de 17% no número de embarques, sinalizando que as conexões digitais não apenas influenciam escolhas, mas também impulsionam o próprio mercado.
Nesse cenário, as agências de intercâmbio têm o desafio de transformar clientes em embaixadores digitais da marca, fortalecendo sua presença nas redes e aproveitando a credibilidade do depoimento real de quem já viveu a experiência.
Sobre a Belta
Criada há mais de 30 anos, a Belta – Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio — visa promover a educação internacional no país. Como única associação das Agências de Intercâmbio do Brasil que oferece programas para todo o mundo e sem fins lucrativos, tem como foco certificar com o Selo Belta agências confiáveis no setor, por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e idoneidade das agências. Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam mais da metade do mercado de educação internacional no Brasil, tendo cerca de 300 pontos de venda em todo o Brasil, mais de 50 associadas colaboradoras que são associações internacionais de instituições de ensino de idiomas, universidades e redes de escolas internacionais, assim como prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, oferecendo credibilidade no Brasil e no exterior. A Belta tem prêmios acumulados ao longo desses anos, entre eles, o prêmio internacional STM Awards, considerado o Oscar do segmento de intercâmbio. Foi a primeira associação de agências de intercâmbio que, após receber 5 vezes essa premiação, alcançou o hall da fama. Conheça mais, aqui!