A nova turnê de Beyoncé, Cowboy Carter, não tem sido apenas um retorno triunfal da artista aos palcos com sua nova estética country — ela também tem consolidado o nome de Blue Ivy Carter como uma presença cênica poderosa. A filha de Beyoncé e Jay-Z, com apenas 12 anos, tem chamado atenção do público e da mídia com sua desenvoltura, carisma e cada vez mais presença nos shows.
Mas será que Blue Ivy está sendo preparada para assumir o lugar da mãe como estrela pop global?
Para a musicista e instrumentista profissional Hellen Sousa, a pergunta precisa ser feita com cuidado: “Blue Ivy carrega o peso de um nome histórico na cultura pop. Isso pode impulsionar, mas também pode intimidar. Ainda assim, o que temos visto é uma menina segura, com personalidade artística emergente, e isso é algo raro na indústria”, analisa.
Hellen destaca que talento não basta: “O que torna alguém memorável é um conjunto de fatores: carisma, identidade, vivência e autenticidade. E até aqui, Blue tem mostrado isso tudo. Mas, mais importante do que esperar que ela ‘substitua’ Beyoncé, é permitir que construa seu próprio caminho.”
Enquanto parte da imprensa já a chama de “herdeira do trono”, a especialista sugere cautela: “A jornada de uma artista começa muito antes da fama e vai muito além do sobrenome. O que Blue Ivy pode representar para a nova geração é algo muito maior do que apenas continuar o legado da mãe: ela pode ser a criadora de uma nova era na música.”
Sobre Hellen Sousa: Hellen Sousa nasceu no Mato Grosso do Sul, cresceu no Piauí e hoje reside em São Paulo, na cidade de Guarulhos, mantendo viva sua identidade musical com influências nordestinas marcantes. Sua paixão pela arte se reflete em cada apresentação, onde transmite alegria, empoderamento e amor às raízes culturais.
