quarta-feira, dezembro 4, 2024

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RESPOSTAS PARA AS DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE DENGUE

Entenda o motivo do aumento da doença e qual forma de contrair
 

  1. Quantos tipos de dengue existem?

Quatro. O vírus da dengue é dividido em quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). No Brasil, predominam os sorotipos DENV-1 e DENV-2. Segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o DEN-3 é o responsável por causar as formas mais graves da doença.

2. Como é transmitida a doença?
 

O vírus é transmitido para humanos por meio da picada de mosquito fêmea infectado. Após o período de incubação (4-10 dias) de seus ovos em lugares com água parada, o mosquito infectado é capaz de transmitir o vírus pelo resto de sua vida, que dura cerca de 30 dias.


3. A dengue pode ser transmitida de uma pessoa para outra?


Não. A única forma de transmissão do vírus da dengue é pela picada do mosquito fêmea do Aedes aegypti. Para que haja a contaminação é necessário que o mosquito esteja contaminado com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue. A transmissão direta de um indivíduo para outro não é possível.


4. A segunda infecção por dengue pode ser pior do que a primeira?


Caso a pessoa tenha um segundo episódio de dengue, poderá apresentar ou não uma forma mais grave. Mas, a maioria dos casos de dengue hemorrágica ocorrem em pessoas anteriormente infectadas por um dos quatro tipos de vírus.


5. Quem pode tomar a vacina de dengue?


O público-alvo, em 2024, serão crianças e adolescentes, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
 

*Número de casos registrados até dia 29/01/2024

Sobre a Rede Mater Dei de Saúde
Somos uma rede de saúde completa, com 43 anos de vida, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como garantidora da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.
 

Unidades
Minas Gerais: Hospital Mater Dei Santo Agostinho, Hospital Mater Dei Contorno, Hospital Mater Dei Betim-Contagem, Hospital Mater Dei Santa Genoveva, CDI Imagem e Hospital Mater Dei Santa Clara.
Bahia: Hospital Mater Dei Salvador e Hospital Mater Dei Emec
Goiás: Hospital Mater Dei Premium Goiânia
Pará: Hospital Mater Dei Porto Dias

As unidade da Rede Mater Dei de Saúde Minas Gerais possuem mais de 3.700 casos de suspeita de dengue
 

O Brasil está vivendo um aumento significativo de casos de dengue no início do ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou mais de 345 mil casos prováveis de dengue, ultrapassando a pior semana da doença em 2023 com 111 mil casos. De acordo com a Rede Mater Dei de Saúde, que tem 5 hospitais em Minas Gerais, um dos estados brasileiros com maior incidência, houve mais de 3.700* casos de suspeita de dengue nas unidades de Minas Gerais, estado com o maior número de casos registrados.
 

“Nós acompanhamos em tempo real as informações de casos de dengue nos nossos hospitais. A demanda desse momento não está sendo a internação, mas sim os casos leves, para os quais a recomendação é o repouso em casa. Como estamos tendo a contaminação do DEN-2 é esperado ter um volume e não complexidade, ou seja muitos casos porém em sua maioria sem agravamento”, comenta a Silvana Barros, Infectologista e Chefe do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção da Rede Mater Dei de Saúde.


De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento de casos se deve a fatores correlacionados: o calor excessivo e as chuvas intensas, além do ressurgimento recente dos sorotipos três e quatro do vírus da dengue no Brasil. “Os casos tendem a aumentar ainda mais nos próximos meses por consequência do carnaval. Diante do volume muito grande de pessoas saindo de uma região indo para outra é possível que elas sejam expostas, mas pelo tempo de incubação do vírus, irão acabar adoecendo quando voltar para seu local de origem”, ressalta a Chefe do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção.


Informar a população é uma questão de saúde pública nesse momento. Por isso, a Rede Mater Dei de Saúde esclarece abaixo, as principais dúvidas sobre prevenção, transmissão e vacinas. 

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