sexta-feira, julho 26, 2024

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Maternidade e finanças: como se preparar?

Segundo IBGE, 30% dos gastos são direcionados aos cuidados com as crianças. É importante se planejar financeiramente para ter um filho

Estar preparado para os custos do primeiro ano do bebê é algo que depende muito de um bom planejamento financeiro. Essa é uma escolha que pode trazer muitas alegrias, mas também afeta significativamente o bolso.

Os futuros pais precisam certificar-se de que o orçamento será administrado de forma eficaz e que estará tudo muito bem organizado para a chegada do filho.

Esse planejamento consiste justamente nos métodos que permitem controlar o dinheiro para que esse momento mágico seja desfrutado da melhor forma possível. Pensando nisso, é importante saber quais ações que devem ser tomadas antes do nascimento do bebê. 

Resolver as pendências financeiras

Para quem está programando ter um bebê, é importante estar ciente que isso irá demandar muitos gastos, principalmente nos primeiros meses de vida. Portanto, é importante pensar qual o momento adequado para isso. 

Antes da chegada desse novo membro da família, o ideal é estar bem resolvido com as dívidas e outras pendências que possam comprometer o orçamento familiar e levar a situações financeiras difíceis.

Organizar o orçamento familiar

Segundo um estudo da Rodobens, uma plataforma de serviços financeiros, nos 12 primeiros meses de vida, o gasto médio de um bebê é em torno de R$ 10 mil.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) considera que em torno de 30% do orçamento familiar é utilizado para os cuidados com a criança.    

Sendo assim, os responsáveis devem levar em consideração cortar gastos desnecessários e avaliar em quais áreas é possível economizar, a fim de se preparar para esses novos desembolsos. Isso irá colaborar para ter uma boa reserva financeira.

Anotar as despesas fixas e variáveis pode ajudar a ter um controle maior do dinheiro e a visualizar quanto a chegada do bebê irá impactar na vida financeira.

Plano de saúde

Um ponto importante a se considerar são as despesas com a saúde. São muitas consultas, procedimentos e exames pré-natais e pós-parto.

Caso a família não queira fazer esse acompanhamento pelo SUS, deve ser avaliada com antecedência a contratação de um plano de saúde que cubra todos esses procedimentos, pois os valores nos hospitais particulares são bastante elevados.  

Apontar as despesas previstas

Após fazer a organização das finanças, é hora de anotar os gastos previstos. Além do plano de saúde, a lista conta com a reforma para o quarto da criança, móveis, enxoval, fraldas, produtos de higiene e amamentação, carrinho de bebê, roupas, babá – se o casal optar por esse auxílio –, entre outros investimentos.

Nesse momento, é importante manter-se ciente da própria realidade para não exceder o valor disponível. Para isso, deve-se evitar gastos supérfluos e focar naquilo que, de fato, é necessário, assim como não investir alto em itens que vão ser usados por pouco tempo. 

Ao decidir ter um filho, o cenário ideal é não viver no limite para não ser pego desprevenido. Com esse propósito, os pais podem seguir as dicas acima e se organizar para ter uma reserva financeira. Esse planejamento irá garantir uma melhor experiência no primeiro ano do bebê.

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