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Carros usados ou seminovos: qual é melhor em relação ao custo-benefício?

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(Créditos: iStock/ andreswd)

O mercado de usados e seminovos está aquecido, ultrapassando em vendas o número de carros novos; veja quais são suas vantagens e compare

Os automóveis são sinônimo de liberdade, agilidade e, atualmente, até mesmo de renda. Contudo, comprar um carro nem sempre é simples, principalmente quando se trata de um zero-quilômetro. Com as versões mais básicas custando a partir de R$ 70 mil, são bens fora do alcance de grande parte da população.

Nesses casos, é comum recorrer ao mercado de seminovos e usados. Em geral, são carros com algum tempo de uso e que já passaram pelas mãos de um ou mais donos. Porém, resta a dúvida quanto a diferença entre ambas as classificações: embora se tratem de carros que não são recém-saídos da concessionária, as diferenças são muitas.

A idade determina a diferença entre usados e seminovos

Em primeiro lugar, a diferença se dá exatamente no tempo de uso. Por convenção, os carros seminovos são aqueles que têm até por volta de três anos de uso e quilometragem baixa, com menos de 50 mil quilômetros. Já os usados não têm um limite de idade nem de quilometragem, podendo ter passado em décadas da data de sua fabricação e terem rodado centenas de milhares de quilômetros.

O estado do carro independe do seu tempo de uso

Embora possam diferir imensamente nestes indicativos, isso tem pouco a dizer sobre o estado atual do carro. Muitos carros seminovos sofreram mais com desgaste de peças e condições piores de trabalho do que muitos carros usados, que tiveram, por exemplo, o tempo de sua troca de óleo respeitado e que não foram expostos a tantas condições nocivas.

Por isso, é preciso um bom olhar sempre que for analisar um carro. O estado interno, da tapeçaria aos pedais, é um bom indicativo dos cuidados que o carro teve. Questões como saúde do motor também são muito importantes: não pode estar queimando óleo, por exemplo. A estrutura não pode estar comprometida, algo que acontece em decorrência de batidas e que pode estar mascarada por reparos.

Os preços levam em conta diversos fatores

Carros muito baratos podem estar escondendo algo. Por isso, consultar sempre a tabela FIPE é uma boa régua para saber o preço praticado por determinado veículo no mercado. Além do custo do carro em si, também é preciso colocar outros gastos na ponta do lápis. Carros mais velhos tendem a demandar mais manutenções. Em compensação, costumam ter peças mais baratas, e o conserto, mais simples, também sai mais em conta.

Os custos devem ser colocados na ponta do lápis

Isso acontece porque os usados mais antigos têm tecnologias mais simples. Como consequência, são menos econômicos em combustível e possuem menos dispositivos de segurança. Por outro lado, usados com mais de 20 anos já não pagam mais IPVA, dependendo do estado do país. Entretanto, o seguro costuma ser mais caro, quando comparado com um novo.

Um benefício tanto dos usados quanto dos seminovos é que quase não sofrem desvalorização. Pelo contrário, alguns usados se tornam procurados a ponto de se valorizarem no mercado. Porém, os seminovos ainda têm o preço mais próximo do novo, o que ainda os deixa inacessíveis para muitas pessoas.

Nesse caso, o interessado pode procurar por linhas de crédito ou financiamentos que permitam a compra do usado ou do seminovo. No mais, é preciso mais pesquisa para comprar qualquer um deles. O auxílio de um mecânico para ajudar nas avaliações pode ser de grande ajuda para fechar negócio.

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