Dia o Swing abre espaço para discutir a prática
Troca de parceiros, liberdade sexual e acordos bem estabelecidos: o swing é mais do que uma prática, é um estilo de vida. Celebrado em 10 de agosto, o Dia do Swing é um convite para refletir sobre essas relações, prazer consensual e o poder de (re)descobrir o outro. Na vida real e na ficção, esse universo vem ganhando visibilidade e despertando a curiosidade de quem busca sair da rotina ou explorar novos limites.
O que é swing?
Também chamado de “troca de casais”, o swing é uma prática sexual consensual, em que dois casais se encontram e decidem trocar de parceiros para relações sexuais, simultaneamente ou não. Mas o conceito vai além da troca física, há casais que praticam o voyeurismo (assistir o outro transando) ou o exibicionismo (mostrar-se a outros) como parte da experiência.
Para Mayumi Sato, CMO do Sexlog e do Ysos, a prática ainda é envolta por tabus, mas representa um nível profundo de conexão. “O swing exige confiança, diálogo e muita entrega. É o oposto da traição, uma vez que tudo é combinado, consentido e desejado. O tesão está justamente em dividir o que é íntimo com quem se ama, e não em esconder.”
Swing na cultura pop: quando a troca de parceiros vira roteiro
A troca de casais pode parecer ousada para quem nunca viveu, mas já foi abordada por várias obras da cultura pop. Confira alguns exemplos:
Swing (2018): neste filme francês, três casais decidem passar um fim de semana em um clube de swing, onde se entregam às descobertas, inseguranças e revelações íntimas. O longa trata com leveza e humor temas como ciúmes, liberdade sexual e os limites entre o desejo e o afeto.
Tempestade de Gelo (The Ice Storm, 1997): o filme estrelado por Kevin Kline, Sigourney Weaver e Christina Ricci, se passa nos anos 1970 e acompanha dois casais em uma “key party”, festa onde as chaves dos carros são trocadas entre os participantes para definir os pares da noite. Um retrato elegante e melancólico sobre os abismos emocionais em relações aparentemente estáveis.
Cenas de um Casamento (2021): a minissérie da HBO estrelada por Oscar Isaac e Jessica Chastain acompanha a deterioração e os dilemas de um casamento moderno. A abertura para relações com terceiros surge como tentativa de salvar a conexão original e escancara as fraturas e desejos não ditos do casal.
You Me Her (Netflix): nesta série romântica com toques de comédia, um casal suburbano começa um relacionamento com uma acompanhante e acaba se apaixonando por ela. A trama, que mistura swing e poliamor, mostra como uma relação a três pode funcionar com acordos, ciúmes e muito diálogo.
The Lifestyle – Swinging in the 21st Century (Terry Gould): uma investigação jornalística profunda sobre a cena swing nos Estados Unidos. Com relatos de casais reais e análise sociológica, o livro mostra como essa prática se popularizou, quem são seus adeptos e por que tantos casais encontram no swing uma forma de fortalecer sua união.
Sex at Dawn (Christopher Ryan & Cacilda Jethá): referência entre os estudiosos de sexualidade, este livro propõe uma reavaliação radical das raízes evolutivas do comportamento sexual humano. Com base em antropologia, biologia e história, os autores defendem que a monogamia não é “natural” e que o desejo por múltiplos parceiros é comum, saudável, na espécie humana.
Sunstone (Stjepan Šejić): série de HQs que explora com sensibilidade e erotismo uma relação BDSM entre duas mulheres. Embora o foco seja no sadomasoquismo, a história discute também liberdade sexual e alternativas às normas tradicionais de relacionamento, incluindo situações de compartilhamento e jogos a três.
Onde começar a praticar swing com segurança?
Com cada vez mais visibilidade, o swing ganhou novos espaços além dos clubes e festas presenciais. Plataformas como o Sexlog e o Ysos são ambientes digitais onde casais e singles interessados em swing podem se conectar com segurança, sigilo e transparência.
No Sexlog, a maior rede social adulta da América Latina, mais de 33% dos casais cadastrados se declaram praticantes do swing, segundo o Censo dos Fetiches de 2024. Além disso, o app Ysos reúne mais de dois milhões de adeptos da prática, focando em conexões entre pessoas no universo liberal.
Para Mayumi, muita gente sente vontade, mas também tem medo. “Existe o medo de se expor, de não encontrar alguém na mesma vibe, de ser julgado pelos próprios desejos. Mas, hoje há apps e redes sociais criados exatamente para isso, onde é possível conversar com calma, marcar um encontro sem compromisso e, quem sabe, viver algo mais picante, com segurança e respeito”, diz.
Sobre o Sexlog
Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing da América Latina. A plataforma oferece um ambiente seguro para quem deseja explorar a sexualidade com liberdade, respeito e muito prazer.
Sobre o Ysos
O Ysos é um aplicativo para solteiros e casais que buscam encontros casuais. Lançado em 2018 pelo Sexlog, maior rede social adulta do País, a plataforma está disponível para Android e iOS e pode ser baixada na Play Store e na App Store.
