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“Sofri muita intolerância religiosa”, diz musa da microcintura ao falar sobre a Quimbanda

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A influenciadora diz que o costume de passar a virada do ano vestida de preto gerou estranhamento, ataques e perseguição nas redes

A influenciadora Ravena Hanniely, conhecida como a musa da microcintura e que se prepara para desfilar pela Estácio de Sá no Carnaval de 2026, falou sobre sua vivência na religião Quimbanda e afirmou já ter sido alvo de intolerância e perseguição religiosa nas redes sociais após tornar pública sua fé. Segundo ela, os ataques surgiram a partir de estigmas associados às religiões de matriz africana.

Ravena explicou que o ritual de passagem na Quimbanda representa compromisso espiritual, aprendizado e responsabilidade, e não práticas negativas, como muitas vezes é retratado. “Existe muito preconceito porque as pessoas não sabem como funciona. O ritual não tem nada a ver com fazer mal a ninguém”, afirmou.

De acordo com a influenciadora, parte das ofensas começou após pessoas estranharem costumes da religião, como o fato de praticantes passarem a virada do ano vestidos de preto. Ela relata que comentários ofensivos e acusações passaram a se repetir nas redes. “As pessoas atacam sem conhecer. Já ouvi que, por causa da minha religião, eu faria mal aos outros, e isso não é verdade”, disse.

Ravena afirmou que decidiu falar abertamente sobre o tema justamente para enfrentar esse tipo de perseguição e ampliar o debate sobre diversidade religiosa. Para ela, espiritualidade e caráter não podem ser confundidos. “Minha fé não define quem eu sou como pessoa. Eu sou responsável pelos meus atos”, declarou.

Por fim, a musa da microcintura disse que concilia a prática religiosa com a rotina profissional e com a preparação para o Carnaval. “A minha fé faz parte da minha vida, mas não interfere negativamente no meu trabalho”, concluiu.

A Estácio de Sá desfilará no Sábado de Carnaval, dia 14 de fevereiro de 2026, pela Série Ouro, com o enredo “Tata Tancredo – O Papa Negro no Terreiro do Estácio”, uma homenagem à figura central da Umbanda e aos fundamentos do samba, prometendo um desfile de fé, ancestralidade e resistência.

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