O termo social commerce é relativamente novo no mercado, mas já movimenta impressionantes US$ 37 bilhões apenas nos Estados Unidos, com perspectiva de alcançar US$ 80 bilhões até 2025, segundo pesquisa da McKinsey. Na prática, toda jornada de venda em uma rede social faz parte deste conceito, que já despertou interesse de muitas empresas.
Para Ediney Giordani, especialista da KAKOI Comunicação, era questão de tempo até que as empresas percebessem que vender diretamente pelas redes sociais é uma grande oportunidade, ainda mais com o uso massivo de smartphones em todo o mundo e a rapidez dessas plataformas em conectar pessoas:
“Aquela história de que o TikTok, por exemplo, é uma rede ‘de dancinha’ já foi superada há muito tempo. Todas as redes sociais evoluíram muito a ponto das pessoas usarem suas redes preferidas para descobrir produtos, buscar avaliações, compartilhar e recomendar. Esse universo, quando bem utilizado, é perfeito para promover e vender produtos ou serviços de forma descomplicada.”
Prova social entra como bônus
Ediney também ressalta que o social commerce oferece benefícios significativos, como a chamada prova social. Quando um cliente realiza uma compra diretamente pelo Facebook, por exemplo, se envolve com a marca, gerando conteúdo espontâneo como vídeos, depoimentos, avaliações e fotos:
“Já estamos em uma era em que as mídias sociais são percebidas pelas empresas como um novo canal de marketing com vendas diretas. Dentro dessa experiência de vendas, o social commerce é mais um caminho que, aliado a estratégias tradicionais como email marketing e landing pages, cria conexões mais profundas com os clientes” completa.
A jornada de compra dentro do social commerce não muda o modo como os usuários se movimentam dentro das redes sociais, mas sim, como as pessoas compram. Em um vídeo de uma influencer, por exemplo, a compra pode ser feita diretamente no link dentro do próprio vídeo. É o caminho mais curto garantindo um custo de aquisição ainda menor.