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Instituto Ampara Animal inaugura campanha que expõe os impactos das mídias digitais no tráfico de animais selvagens

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A exposição Alg*ritmo Selvagem (Reset) marca o início da campanha e ficará aberta ao público para visitação entre 3 de março e 3 de abril, com o objetivo de conscientizar o público sobre a importância do reset do algoritmo do Instagram

No último domingo (3), estreou no Conjunto Nacional em São Paulo (Avenida Paulista 2073) a exposição “Alg*ritmo Selvagem (Reset)”. A iniciativa é comandada e realizada pelo Instituto Ampara Animal, renomada organização sem fins lucrativos dedicada à proteção e conservação dos animais, e integra uma campanha que tem o objetivo de trazer à tona os impactos dos followers no engajamento de conteúdos que utilizam a imagem de animais silvestres como pets para se promover nas mídias digitais, destacando inclusive a repercussão deste conteúdo no bem-estar animal, no tráfico de animais selvagens e na conservação da biodiversidade. A exposição ficará aberta para visitação do público até o dia 3 de abril e, após esta data, será redirecionada para outros locais rotativos.

Na intervenção, o Instituto Ampara Animal utiliza expressões artísticas de impacto visual para sensibilizar e convocar a comunidade a participar deste movimento crucial. A exposição visa despertar esta problemática, educar e inspirar, destacando os perigos da influência de conteúdos que exploram a fauna na manutenção e ampliação do tráfico de animais selvagens, e como a simples ação de curtir ou compartilhar certos conteúdos pode inadvertidamente apoiar essa prática prejudicial.

A exposição é um chamariz e uma preparação para o “Dia da Reinicialização dos Algoritmos” (“Reset Day”), 14 de março, uma data especial que marca o Dia Nacional dos Animais, na qual cada indivíduo poderá contribuir diretamente para a causa, promovendo a conscientização e a mudança de comportamento. Neste dia, o Instituto Ampara Animal convoca a comunidade a reiniciar seus algoritmos pessoais, esclarecendo-se das consequências de suas interações online e buscando uma relação mais harmônica, que valorize a biodiversidade em seu ambiente natural, exercendo seus comportamentos selvagens.

Este momento é especialmente importante considerando a época em que vivemos, em que as redes sociais desempenham um papel significativo na promoção de comportamentos e causas. Por trás de um vídeo “fofo” de um animal silvestre sendo humanizado, ou interagindo com pessoas, está um cenário de privação de comportamentos naturais, maus-tratos e, muitas vezes, a retirada do animal da natureza. Esse tipo de conteúdo, que traz uma visão superficial e romantizada de se ter um silvestre como pet, também influencia cada vez mais no desejo de compra e, dessa forma, fomenta um ciclo que coloca em risco toda a biodiversidade. E é neste contexto que o Instituto Ampara Animal traz esta campanha para com medidas ousadas para desencorajar a participação involuntária no tráfico de animais selvagens.

A força dos conteúdos que promovem a exibição de silvestres como pets é real, perigosa e desconhecida para a sociedade: aproximadamente 37% das buscas por compra de macacos são geradas diretamente por conteúdos do Instagram!!! Até animais considerados “não tão fofos assim”, como as cobras e serpentes, tem 18% de suas compras impulsionadas por conteúdos do aplicativo.

A iniciativa não é restrita apenas à exposição física, pois tem como principal objetivo o reset do Instagram e a redução de curtidas e compartilhamentos de postagens de animais selvagens sendo tratados como pets, além de a conscientização da responsabilidade de cada indivíduo ao engajar em conteúdos como estes. Publicações de impacto, envolventes e esclarecedoras estão sendo compartilhadas pelo Ampara Animal e, também, por diversas personalidades como Lara D’Avila, Rodrigo Dorado, Val Drummond, Letícia Veloso e outros, incentivando os seguidores a refletirem sobre a influência de suas interações online e a participarem ativamente da reinicialização dos algoritmos.

“Estamos comprometidos em combater o tráfico de animais selvagens de maneira inovadora, sensível e eficaz. Acreditamos que ao resetar os algoritmos do Instagram e despertar o olhar da sociedade para esta problemática, podemos desencorajar indiretamente a promoção dessa prática criminosa”, afirma Juliana Camargo, fundadora do Representante do Instituto Ampara Animal.

O Instituto Ampara Animal convida todos a se juntarem a eles nesta jornada para criar um ambiente online mais consciente e responsável, onde as interações digitais não contribuam inadvertidamente para a exploração de animais selvagens.

Sobre o Instituto Ampara Animal: O Instituto Ampara Animal é uma organização dedicada à proteção e defesa dos animais no Brasil. Com um compromisso ético priorizando o bem-estar animal e a conservação da biodiversidade, o Instituto trabalha em diversas frentes para garantir os direitos dos animais e formar uma sociedade mais justa e sustentável, a qual os animais sejam tratados com respeito e coexistam com a espécie humana em um sistema equilibrado e harmônico.

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