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Dia Internacional da Felicidade: e nós, como estamos?

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Equivocados! O Brasil ocupa a 36ª posição no ranking dos países mais felizes do mundo, segundo o World Happiness Report 2025, estudo encomendado anualmente pela ONU (Organização das Nações Unidas), que classifica o grau de felicidade em 143 países. O relatório, divulgado nesta quinta-feira (20 de março de 2025), aponta que a Finlândia lidera o ranking pelo oitavo ano consecutivo, com Dinamarca e Islândia completando o pódio dos países mais felizes.

Apesar da melhora na colocação brasileira em relação a anos anteriores, os dados precisam ser analisados com cautela. O país segue com índices alarmantes de depressão, ansiedade e burnout, refletindo uma sociedade onde a felicidade ainda não é realidade para todos. Além disso, questiona-se a acuracidade e a representatividade da amostragem utilizada no relatório, considerando que o Brasil continua entre os países com os maiores índices de transtornos emocionais e doenças relacionadas ao estresse.

O que realmente define um país feliz?

O World Happiness Report baseia sua análise em seis pilares fundamentais, que são referência global para medir a felicidade e o bem-estar da população:

📌 Renda – O impacto da economia na qualidade de vida e no acesso a recursos básicos

📌 Saúde e Longevidade – Expectativa de vida e bem-estar físico e mental

📌 Liberdade para Fazer Escolhas – Oportunidades de vida, autonomia e acesso a direitos

📌 Generosidade – Solidariedade, voluntariado e ações coletivas

📌 Suporte Social – Relações interpessoais, apoio da comunidade e senso de pertencimento

📌 Corrupção e Confiança nas Instituições – Transparência e governança na percepção pública.

Enquanto países nórdicos continuam no topo do ranking com altos índices de bem-estar social e políticas públicas estruturadas para a felicidade, o Brasil ainda enfrenta desafios estruturais que comprometem sua real posição no cenário global da felicidade.

A felicidade não é um conceito abstrato, mas um fator estratégico que deve ser integrado ao desenvolvimento econômico, às políticas públicas e à cultura organizacional. O Happiness Brasil Summit 2025, criado por Sandra Teschner e Tatiana Monteiro de Barros, que ocorre de 20 a 22 de março, surge como um espaço essencial para debater esses desafios e apresentar soluções concretas para construir uma sociedade mais saudável emocionalmente, mentalmente e socialmente.

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