Esses procedimentos trazem benefícios tanto estéticos quanto funcionais, melhorando a confiança da mulher e sua qualidade de vida sexual
O Rejuvenescimento íntimo é um conjunto de procedimentos que visam melhorar a aparência, funcionalidade e saúde da região genital feminina. Esses tratamentos podem envolver tanto a parte estética quanto a parte funcional, ajudando a tratar flacidez, ressecamento vaginal, incontinência urinária leve e até melhorar a sensibilidade e o prazer sexual. As técnicas variam, desde procedimentos a laser, radiofrequência, até preenchimentos e cirurgias.
Segundo a Dra. Fernanda Nassar, médica ginecologista e obstetra, especialista em Estética Íntima, as principais alterações que levam uma mulher a buscar a ginecologia estética são o envelhecimento natural dos tecidos, que causa perda de elasticidade e tônus na região vaginal e vulvar. Outras mudanças incluem flacidez, ressecamento, escurecimento da pele, perda de volume dos grandes lábios, além de alterações funcionais, como incontinência urinária e desconforto durante a relação sexual. Cicatrizes após o parto, prolapsos e a diminuição do colágeno na área genital também são motivos que levam as mulheres a buscar esses tratamentos.
“Mulheres de diferentes idades, com várias condições e expectativas, podem se beneficiar dos tratamentos íntimos. Muitas vezes, essas mulheres buscam melhorar a autoestima e o bem-estar sexual. Elas podem ter passado por mudanças corporais devido ao envelhecimento, gravidez, parto ou até mesmo condições hormonais, como a menopausa. Outras apenas querem melhorar a estética da região íntima por questões pessoais ou culturais”, explica a médica.
A Dra. Fernanda Nassar conta que assim como o resto do corpo, a região vaginal também sofre os efeitos do tempo. O envelhecimento é causado pela diminuição da produção de colágeno e elastina, o que afeta a elasticidade da pele e dos tecidos. A queda dos níveis hormonais, especialmente durante e após a menopausa, contribui para o ressecamento e a perda de firmeza. Fatores como partos, alterações de peso, tabagismo e até a exposição solar podem acelerar esse processo.
Há diversos tratamentos, e a escolha depende das necessidades da paciente:
1. Laser vaginal: Estimula a produção de colágeno, melhora a elasticidade e hidratação da região e pode tratar incontinência urinária leve.
2. Radiofrequência: Também atua na produção de colágeno e melhora a flacidez, tanto interna quanto externamente.
3. Preenchimentos com ácido hialurônico: Utilizados para devolver o volume e melhorar a estética dos grandes lábios.
4. Cirurgias íntimas, como a ninfoplastia: Reduz o tamanho dos pequenos lábios, oferecendo conforto e melhorando a aparência.
“A estética ginecológica interfere na vida sexual de maneira positiva! Muitos dos tratamentos, além de melhorar a aparência da região íntima, também promovem maior conforto e aumento da sensibilidade vaginal. Com o fortalecimento e rejuvenescimento dos tecidos, há melhora na lubrificação e na resposta sexual, o que pode resultar em maior prazer e satisfação durante as relações. Além disso, o aumento da autoestima também desempenha um papel importante na vida sexual da mulher”, destaca.
As contraindicações dependem do tipo de tratamento. No caso de procedimentos a laser ou radiofrequência, por exemplo, mulheres grávidas, com infecções ativas ou lesões na região íntima, portadoras de doenças autoimunes descontroladas ou que tenham histórico de câncer na região genital podem não ser indicadas para esses tratamentos. Cirurgias íntimas podem ter restrições para pacientes com doenças crônicas descompensadas ou problemas de cicatrização. É fundamental fazer uma avaliação médica para determinar se a paciente está apta ao tratamento.
Fonte:
Dra. Fernanda Nassar
Médica ginecologista e obstetra, especialista em Estética Íntima.
@drafernandanassar