O alerta feito pelo Ministério da Saúde se deu após a confirmação de dois casos de febre amarela na região de divisa entre Minas Gerais e São Paulo, a solicitação é que estados e municípios comuniquem todos os casos suspeitos da doença com mais agilidade, principalmente onde há transmissão ativa do vírus.
Apesar do Vale do Paraíba não ser área endêmica, de acordo com o ministério, o vírus da febre amarela aparece principalmente entre dezembro e maio, e surtos ocorrem quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão, como altas temperaturas, baixa cobertura vacinal e alta densidade de vetores hospedeiros.
No início deste ano, a Prefeitura de Atibaia intensificou a vacinação contra a febre amarela após a confirmação da doença em uma macaco na cidade de Bragança Paulista. Em 2018, um jovem de 28 anos morreu em São José dos Campos devido à febre amarela.
“A febre amarela é uma doença infecciosa que causa febre aguda e tem rápida evolução, sendo comum levar à morte em sua forma grave. É uma doença que pode ser prevenida através da imunização, sendo a primeira dose aos 9 meses, reforço aos 4 anos ou duas doses com intervalo de 10 anos em pacientes acima de 5 anos que por algum motivo não se vacinaram anteriormente”, explica Jaqueline Chaffim Kurz, enfermeira da Amo Vacinas, clínica especializada em vacinação humanizada.
A transmissão da doença no ciclo silvestre, mais comum no Brasil, se dá pela picada dos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes infectados com o vírus da febre amarela. A doença não é contagiosa, ou seja, não é passado de pessoa para pessoa. Em casos graves, o paciente infectado pode ter febre alta, icterícia, hemorragia, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer.
Serviço:
Amo Vacinas – Clínica de Imunização, franquia São José dos Campos
📍 Av. Cassiano Ricardo, 1300 L4
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