Renovação incorporou a modalidade feminina ao longo de todo o percurso expositivo; instalações, imagens inéditas da década de 1920 e todas as copas desde 1991 são algumas das novidades
Nesta semana, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino inicia a busca pela medalha de ouro nas Olimpiadas de Paris. As partidas serão transmitidas em um grande telão pelo Museu do Futebol, que reabriu sua mostra de longa duração com extenso material sobre o futebol de mulheres, de maneira transversal, por todo o percurso expositivo. O Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo.
Conteúdos curiosos em fotos, vídeos e textos estão presentes em diversas áreas do Museu. É possível descobrir, por exemplo, que o time feminino do Araguari Futebol Clube jogou diante de um Mineirão lotado, em 1959, ou ainda que a primeira-dama do Brasil de 1954, Jandira Café, era a volante da equipe do Centro Esportivo Natalense. Na Sala Origens, imagens inéditas comprovam a prática do esporte por mulheres ainda antes do que se imaginava.
Outra passagem emblemática e retratada no Museu é a proibição do futebol feminino em 1941. Um decreto assinado por Getúlio Vargas alegava que a modalidade era incompatível com a “natureza delas”. O veto durou quatro décadas, mas, ainda assim, elas persistiram. A história pode ser conferida na instalação Mulheres no Futebol, que se divide em quatro módulos incorporados à Sala Copas do Mundo que mostram como as mulheres resistiram e continuaram jogando, mesmo sob risco de prisão.
O futebol feminino também está presente nas imagens de memorabília da Grande Área, na entrada do Museu. Na Sala Anjos Barrocos, além de Pelé, Garrincha e outros craques, projeções de Marta, Formiga, Sissi e Cristiane compõem a homenagem a grandes atletas das Seleções Brasileiras.
Marta ainda figura em outro espaço muito importante. No fim do percurso expositivo ela se despede do público e convida todo mundo a retornar. O vídeo gravado pela jogadora segue a mesma premissa do que foi feito por Pelé, que recebe os visitantes.
Elas e eles
Uma das marcas do Museu é proporcionar experiências e interatividade aos visitantes e na Sala Dança do Futebol é possível reviver grandes emoções. Dez mesas com botões coloridos se conectam a telas de tevê, formando uma grande instalação.
Nesta semana, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino inicia a busca pela medalha de ouro nas Olimpiadas de Paris. As partidas serão transmitidas em um grande telão pelo Museu do Futebol, que reabriu sua mostra de longa duração com extenso material sobre o futebol de mulheres, de maneira transversal, por todo o percurso expositivo. O Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo.
Conteúdos curiosos em fotos, vídeos e textos estão presentes em diversas áreas do Museu. É possível descobrir, por exemplo, que o time feminino do Araguari Futebol Clube jogou diante de um Mineirão lotado, em 1959, ou ainda que a primeira-dama do Brasil de 1954, Jandira Café, era a volante da equipe do Centro Esportivo Natalense. Na Sala Origens, imagens inéditas comprovam a prática do esporte por mulheres ainda antes do que se imaginava.
Outra passagem emblemática e retratada no Museu é a proibição do futebol feminino em 1941. Um decreto assinado por Getúlio Vargas alegava que a modalidade era incompatível com a “natureza delas”. O veto durou quatro décadas, mas, ainda assim, elas persistiram. A história pode ser conferida na instalação Mulheres no Futebol, que se divide em quatro módulos incorporados à Sala Copas do Mundo que mostram como as mulheres resistiram e continuaram jogando, mesmo sob risco de prisão.
O futebol feminino também está presente nas imagens de memorabília da Grande Área, na entrada do Museu. Na Sala Anjos Barrocos, além de Pelé, Garrincha e outros craques, projeções de Marta, Formiga, Sissi e Cristiane compõem a homenagem a grandes atletas das Seleções Brasileiras.
Marta ainda figura em outro espaço muito importante. No fim do percurso expositivo ela se despede do público e convida todo mundo a retornar. O vídeo gravado pela jogadora segue a mesma premissa do que foi feito por Pelé, que recebe os visitantes.
Elas e eles
Uma das marcas do Museu é proporcionar experiências e interatividade aos visitantes e na Sala Dança do Futebol é possível reviver grandes emoções. Dez mesas com botões coloridos se conectam a telas de tevê, formando uma grande instalação.
Ao pressionar os botões, os visitantes conferem cenas inesquecíveis de campeonatos estaduais protagonizados por times masculinos e femininos. Tem gols, dribles, grandes defesas, entre outras jogadas marcantes. Já na Sala Almanaque da Bola, que reúne curiosidades sobre o futebol, ilustrações de personagens femininos e masculinos aparecem na mesma proporção.
Pontapé inicial
Inaugurado em 2008, o Museu não reunia muitas referências sobre a trajetória das mulheres na modalidade, mas com a criação do Centro de Referência do Futebol Brasileiro, em 2015, a instituição começou a preencher as lacunas a partir de um intenso trabalho de pesquisa com apoio de ex-jogadoras, técnicas e outras personalidades ligadas ao universo futebolístico. “Hoje o Museu é referência para quem deseja conhecer mais sobre a presença feminina no futebol brasileiro”, conclui Marília Bonas, curadora da exposição principal ao lado de Leonel Kaz e Marcelo Duarte.
SERVIÇO
Museu do Futebol
Endereço: Praça Charles Miller, s/n – Estádio do Pacaembu – SP
Funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até 17h).
Ingressos: R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis para todos às terças-feiras
Saiba mais: www.museudofutebol.org.br