“Recebi muitos comentários de pessoas dizendo que não tive sororidade feminina e que essa não seria uma fantasia apropriada para o Halloween”, afirmou Janaína Prazeres

Conhecida nas redes sociais por ostentar o título de “mulher perfeita” segundo a inteligência artificial, a influenciadora Janaína Prazeres decidiu surpreender neste Halloween. Em vez das tradicionais fantasias sensuais, como a de coelhinha da Playboy, usada em anos anteriores, ela apostou em uma caracterização inspirada em Betty, a Feia, personagem que se tornou um ícone justamente por desafiar os padrões de beleza.
A escolha, no entanto, não passou despercebida. A influenciadora recebeu uma enxurrada de comentários divididos: enquanto alguns elogiaram o bom humor e a autocrítica, outros a acusaram de falta de sororidade por “brincar” com a aparência da personagem.
Janaína contou que a ideia da fantasia surgiu de uma interação com seus seguidores. Ela pediu sugestões para fugir das produções comuns e recebeu diversas ideias, entre elas a de se caracterizar como Betty, a Feia, personagem de uma novela colombiana que se tornou um símbolo de inteligência e dedicação, apesar de estar fora dos padrões estéticos. “Perguntei aos meus seguidores qual fantasia eu deveria usar neste Halloween e pedi algo diferente. Muitos sugeriram a Betty, e achei divertida a ideia de brincar com essa imagem totalmente oposta à que as pessoas costumam ver em mim”, contou.
Desta vez, a influenciadora disse ter produzido a fantasia por conta própria, cuidando de cada detalhe do figurino e da caracterização. “Foi uma experiência nova para mim. Quis algo mais divertido e menos sobre sensualidade. Acho que consegui mostrar um outro lado meu”, explicou.
Desde que recebeu o título de “mulher perfeita” pela IA, Janaína admite que a exposição mudou completamente sua relação com a própria imagem. Em entrevistas, ela já contou que chegou a passar 24 horas sem se olhar no espelho e que precisou iniciar terapia para lidar com a pressão de manter um padrão inatingível. Segundo a influenciadora, o reconhecimento trouxe não apenas visibilidade, mas também um desafio pessoal. “As pessoas acham que ser chamada de perfeita é um elogio, mas existe um peso enorme nisso. Aprendi a me ver de forma mais real e a entender que perfeição não existe”, declarou.


