sábado, setembro 7, 2024

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Entenda as diferenças entre o DIU Hormonal e o DIU Não-hormonal 

Especialista explica o que diferencia os dois modelos e elenca quais as suas vantagens

São Paulo, julho de 2024 – Apesar do DIU ser um método contraceptivo que está disponível para as brasileiras desde a década de 60, ainda há muitas dúvidas, não só sobre o método em si, como, também, sobre os dois modelos disponíveis: O Hormonal e o Não Hormonal (de cobre ou de cobre com prata).
 

Segundo o Dr. Ricardo Bruno (Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Chefe do Serviço de Reprodução Humana do Instituto de Ginecologia da UFRJ e Diretor Médico da Exeltis Brasil – laboratório farmacêutico especializado na saúde da mulher), primeiro precisamos entender o que são os dois modelos.
 

“A maior diferença entre eles é que o DIU hormonal é um método contraceptivo que atua liberando hormônio dentro do útero, já o de cobre ou prata são um método contraceptivo sem nenhum tipo de hormônio. Porém ambos são um pequeno dispositivo flexível, com o formato de um T, que atuam impedindo a penetração e a passagem dos espermatozoides, fazendo com que eles não encontrem o óvulo e evitando, assim, a fecundação”, explica Bruno.
 

O especialista também esclarece que, no hormonal, a contracepção se dá através da liberação dos hormônios, já na opção não hormonal o modelo libera íons de cobre ou de prata que impedem a fertilização do óvulo. “Vale ressaltar que na opção de cobre com prata, a prata é responsável por estabilizar o cobre, fazendo com que a resposta inflamatória seja menor, podendo levar a um menor sangramento no período menstrual e com isso diminuir as cólicas”, diz, mas ainda com limitadas evidências científicas.
 

Dentre as semelhanças, o ginecologista destaca a eficácia, pois a chance de falha nos dois modelos é extremamente baixa. Referente a implantação: “Ambos são colocados por um profissional médico. A inserção é feita a partir de uma técnica e, também por isso, as chances de falha são pequenas”.
 

Outro ponto em comum é que os dois modelos podem ser usados durante a amamentação (podendo, inclusive, serem inseridos logo após o parto) e em pacientes com risco de trombose aumentado. “A exceção são os casos em que a paciente está com um quadro ativo da doença. Nessa situação, não se deve colocar o DIU com hormônios. Mas, caso a opção seja pelo DIU sem hormônio, não há problema”, conta o doutor.
 

Agora falando individualmente de cada um, os DIUs hormonais podem causar amenorréia (interrupção da menstruação) ou diminuir o fluxo das pacientes, melhorando a qualidade de vida das mulheres com fluxos menstruais e cólicas intensas. Já os de cobre ou prata, por não possuírem hormônios, não interferem na libido e nem aumentam o risco de trombose, além de não aumentarem a retenção hídrica e não causarem reações na pele como, por exemplo, o aumento da oleosidade ou o aparecimento de acne.

Porém, apesar de todos os benefícios do DIU, é sempre importante consultar um ginecologista para, em conjunto, entender qual o melhor modelo. “Até porque cada corpo tem suas particularidades, e o que serve para uma mulher pode não servir para outra. Há diversas questões para se levar em consideração como histórico de doenças familiares, sintomas da TPM, fluxo, idade e condições de saúde de forma geral”, conclui o especialista.
 

Sobre a Exeltis

A Exeltis é uma empresa farmacêutica 100% focada na Saúde da Mulher, que faz parte do grupo espanhol Insud Pharma, marca global com presença em mais de 40 países. No Brasil desde 2013, a Exeltis possui grande presença no mercado nacional e uma equipe de mais de 160 colaboradores em todo o país, além de disponibilizar uma linha completa de soluções de contracepção, suplementação vitamínica e reposição hormonal, entre outros segmentos.

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