Funções, probabilidade, geometria espacial e estatística estão entre alguns dos temas mais recorrentes e desafiadores da prova; professor Daniel Ferretto,
fundador da Plataforma Professor Ferretto, lista dicas para evitá-los
São Paulo, setembro de 2025 – A Matemática segue como uma das disciplinas mais “temidas” entre os candidatos do Enem. Questões longas, interdisciplinares e que exigem cálculos precisos exigem não apenas domínio do conteúdo, mas também agilidade e estratégia. Entre os temas que mais “atrapalham” a performance dos estudantes estão funções, probabilidade, geometria espacial e estatística – pontos recorrentes na prova, e que exigem atenção redobrada.
De acordo com Daniel Ferretto, professor de Matemática e fundador da Plataforma Professor Ferretto, muitos alunos não chegam mal preparados, mas pecam na interpretação e na organização do tempo. “As ‘armadilhas’ estão nos detalhes. Funções, por exemplo, aparecem em diferentes formatos, desde gráficos até problemas de crescimento populacional. Sem prática, o estudante perde minutos preciosos tentando entender o enunciado”, explica o docente.
Onde os alunos mais tropeçam?
Ferretto listou alguns temas que costumam ser desafiadores para os alunos:
Funções – São cobradas em gráficos, tabelas e situações-problema que exigem leitura visual e aplicação de conceitos básicos de álgebra.
“Funções aparecem disfarçadas: às vezes em um gráfico de crescimento populacional, outras em tabelas de variação de preços. O problema é que o aluno tenta lembrar a fórmula de cor e esquece de interpretar o que está sendo pedido”, aponta Ferretto.
Probabilidade – Além da aplicação de fórmulas, as questões costumam contextualizar situações do cotidiano, pedindo raciocínio rápido sobre combinações, arranjos ou eventos independentes.
“Aqui, o maior erro é decorar fórmulas sem entender o raciocínio por trás. O Enem gosta de colocar situações práticas, como sorteios ou jogos. Quem não treina perde tempo tentando encaixar a fórmula certa”, alerta o professor.
Geometria espacial – Exige visualização de sólidos e cálculo de áreas e volumes, com maior risco de erro em figuras mais complexas, como troncos de pirâmide ou combinações de corpos geométricos.
“Muitos alunos desistem só de olhar a figura, achando que é difícil demais. Mas, na verdade, se dividirem o sólido em partes menores e aplicarem fórmulas conhecidas, a questão se resolve com mais clareza”, comenta.
Estatística – Costuma trazer tabelas e gráficos que precisam ser interpretados antes dos cálculos. Erros comuns envolvem médias, medianas e porcentagens mal aplicadas.
“O Enem cobra estatística de forma muito prática. O erro mais comum é se confundir com médias ou aplicar porcentagens erradas. Treinar leitura de gráficos é essencial para não desperdiçar pontos fáceis”, reforça Ferretto.
Como se preparar de forma efetiva?
Segundo Ferretto, a “chave” é transformar o estudo em treino contínuo. Resolver provas anteriores, revisar conceitos básicos e, principalmente, praticar a interpretação de enunciados longos ajuda a evitar “armadilhas”. “Não basta decorar fórmulas. O Enem cobra raciocínio aplicado ao contexto. Quem pratica com regularidade consegue enxergar padrões e resolver mais rápido”, recomenda.
Estratégia de prova é essencial
O docente indica que o candidato não gaste tempo excessivo em uma única questão. Caso a dificuldade persista, o ideal é avançar e retomar depois. Além disso, ele reforça que canais digitais como a Plataforma Professor Ferretto oferecem trilhas de estudo específicas para Matemática no Enem, com foco nos pontos mais críticos. “É comum ver estudantes deixarem de lado tópicos que parecem difíceis, mas justamente eles se tornam as armadilhas da prova. O segredo é enfrentá-los com prática, estratégia e constância”, conclui Ferretto.
Sobre a Plataforma Professor Ferretto: Com um time de 12 professores e mais de 130 mil alunos ativos, a plataforma oferece conteúdos para o Enem e principais vestibulares do Brasil. As aulas são online, organizadas em cronogramas personalizados, com recursos didáticos de alto nível. A diversidade regional dos professores é parte essencial da proposta: cada um traz sua história, sua cultura e seu sotaque para fortalecer o vínculo com os estudantes.