Desde 2023, dados demonstram aumento da procura por programas que ensinam autoconhecimento nas escolas
Com a quantidade de informações consumidas durante o dia, aumento dos casos de transtornos psicológicos e contato excessivo com telas, o século XXI traz uma nova necessidade escolar, o ensino socioemocional entra como chave para a formação de crianças e adolescentes para um futuro mais pluralizado.
A abordagem socioemocional surge além das matérias acadêmicas como ferramenta para desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais essenciais tanto para a vida social, em comunidade e principalmente profissional.
De acordo com um estudo da Fundação Carlos Chagas em parceria com o Instituto da Escola da Inteligência feito com estudantes entre o 5° ano do Ensino Fundamental e o 3° do Ensino Médio relata uma melhor adesão aos valores socioemocionais pelos alunos da Escola da Inteligência do que de escolas que não aplicam o método.
“A Escola da Inteligência é um programa do Augusto Cury, o objetivo principal é analisar e passar a importância de construirmos pessoas conscientes para entenderem que vivemos em espécie, em comunidade. Os alunos aprendem sobre os limites de si e do próximo, autoestima, a lidar com conflitos e traumas. É uma aula lúdica que proporciona dinâmicas com o intuito do estudante fazer uma viagem ao seu eu mais íntimo a ponto de se entender, resolver seus conflitos e entender que as diferenças são essenciais para construirmos uma sociedade completa”, explica a Professora Dayse Fernandes, do Colégio Teófilo Rezende.
Conforme dados da Educa, uma edtech especializada em competências socioemocionais, em 2023 ocorreu um aumento de 316% na procura de escolas por programas de educação socioemocional. Alguns dos principais benefícios desses ensinamentos são a criação do ambiente escolar mais colaborativo e positivo, desenvolvimento da empatia, resolução de conflitos, controle emocional, relacionamentos saudáveis, fatores que influenciam diretamente na saúde mental dos indivíduos.
As principais habilidades trabalhadas nos programas socioemocionais são autogestão, autoconsciência, empatia e responsabilidade, seja emocional, em relacionamentos ou em compromissos. A adesão desses programas pelas escolas faz parte de uma série de ferramentas para a construção de um futuro melhor em sociedade, além de auxiliar os jovens a se compreenderem melhor, fazendo a prevenção de transtornos mentais como a ansiedade e depressão.




Serviço
Educação Socioemocional como ferramenta de educação
Colégio Teófilo Rezende
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