quinta-feira, novembro 21, 2024

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Conheça o novo tratamento de hiperplasia prostática

A estimativa do Ministério da Saúde leva em conta os pacientes com aumento exagerado do órgão, a chamada Hiperplasia Prostática Benigna

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição que afeta significativamente a qualidade de vida de homens maduros, sendo prevalente em cerca de 50% dos indivíduos aos 50 anos e 80% aos 70 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). 

Os sintomas da HPB, conforme a Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista (SOBRICE), incluem alterações no fluxo urinário, necessidade de urinar frequentemente, incontinência, infecções do trato urinário e, em casos mais graves, retenção urinária e insuficiência renal. 

O tratamento inicial geralmente se inicia com medicação, mas em situações em que há falha ou intolerância a esses medicamentos, a cirurgia é recomendada. 

O método clássico de resseção endoscópica da próstata, embora eficaz, é invasivo e requer um período de recuperação hospitalar. Além disso, um efeito colateral comum é a ejaculação retrógrada, ocorrendo na maioria dos pacientes tratados. 

A nova tecnologia, chamada REZUM, recém-autorizada pela Anvisa, oferece uma alternativa menos invasiva para os pacientes que sofrem com o aumento benigno da próstata. 

Em contraste com a técnica tradicional, o REZUM se apresenta como uma opção minimamente invasiva, com recuperação mais rápida e menores riscos de complicações. 

Dr. Carlo Passerotti, urologista do Hospital Oswaldo Cruz, destaca a diferença significativa do REZUM em comparação com a ressecção tradicional, “são diferenças fundamentais na abordagem não-invasiva e, especialmente, pela rápida recuperação e a diminuição dos efeitos colaterais, como a ejaculação retrógrada, em mais de 90% dos procedimentos “. 

Para o urologista José Carlos Truzzi, também pioneiro da técnica no país, “o REZUM utiliza a tecnologia da videolaparoscopia para posicionar uma cânula até a próstata, onde o vapor de água é aplicado para reduzir o tamanho do órgão. O procedimento é rápido, realizado sob sedação anestésica, permitindo que o paciente retorne para casa em cerca de uma hora após o tratamento”. 

Os médicos, que foram pioneiros na implantação da técnica no Brasil, decidiram levar essa oportunidade de tratamento para o interior de São Paulo. Em Bauru, os doutores Truzzi e Passerotti se uniram ao dr. Ronaldo Maia, para oferecer esse tratamento aos moradores da região. “A clínica Veritas é a realização de um sonho nosso. Eu e o Carlos somos aqui da região e se alcançamos sucesso longe daqui, não esquecemos da nossa origem e da vontade de trazer os melhores tratamentos para a próstata, bexiga e rins”, finaliza o Dr. Maia. 

Sobre os médicos: 

Dr. Carlo Passerotti: 

Dr. Carlo Passerotti estudou medicina, Mestrado e Doutorado na Universidade Federal de São Paulo (EPM). Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica.  

Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 

Dr. José Carlos Truzzi: 

Dr. José Carlos Truzzi é Doutor em Urologia pela Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo).  

É Coordenador do Setor de Urologia do Grupo Fleury e atual Chefe do Departamento de Urologia Feminina e Disfunções Miccionais da Confederação Americana de Urologia (CAU). 

Dr. Ronaldo Maia: 

Dr. Ronaldo Maia é Doutor em Urologia pela USP, Urologista reconhecido pelo seu trabalho como diretor do Hospital do Rim, em São Paulo, uma das referências em atendimento de urologia no Brasil. 

Redes sociais do Veritas Urological Center: 

Instagram: https://www.instagram.com/veritas.uro/ 

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